NBA nesta segunda: Nets sem vitórias recebem Timberwolves em jogo com 10 confrontos

Na noite desta segunda-feira, 3 de novembro de 2025, a NBA coloca em quadra dez jogos em sequência, começando às 21h00 (horário de Brasília) com um duelo que parece impossível: o Brooklyn Nets, sem nenhuma vitória na temporada 2025/26, recebe o Minnesota Timberwolves no Barclays Center, em Nova Iorque. O time de Jordi Fernandez vive o pior começo de temporada da história da franquia — 0 vitórias em 7 jogos — enquanto os Timberwolves, apesar de não serem favoritos no histórico, chegam com um aproveitamento de 5-2. Ainda assim, o jogo é mais do que um confronto entre duas equipes: é um teste de resistência para um time que parece ter perdido a alma.

As 10 partidas da noite e onde assistir

A programação da noite é densa, quase como um maratona de basquete. Aos 21h00, além do jogo entre Nets e Timberwolves, o Indiana Pacers enfrenta o Milwaukee Bucks. Às 21h30, o Boston Celtics recebe o Utah Jazz no TD Garden, e o New York Knicks luta contra o Washington Wizards no Madison Square Garden. Às 22h00, o duelo texano entre Houston Rockets e Dallas Mavericks promete ser o mais disputado — e o mais incompleto. Aos 23h00, Denver Nuggets e Sacramento Kings se enfrentam no Ball Arena. A madrugada fecha com Portland Trail Blazers x Los Angeles Lakers e, por fim, LA Clippers x Miami Heat no Intuit Dome.

As transmissões estão divididas entre plataformas. O jogo entre Nets e Timberwolves será exibido pelo ESPN 2, Disney+ e ESPN4. Os demais jogos, exceto o último, ficam no NBA League Pass. O duelo entre Clippers e Heat, por sua vez, será exclusivo do Prime Video — um sinal de que a Amazon está investindo pesado na NBA, especialmente com sua primeira Black Friday da NBA marcada para 28 de novembro.

Houston x Dallas: um jogo sem estrelas

O confronto entre Rockets e Mavericks é o mais intrigante da noite — não por rivalidade, mas por ausências. Os Mavericks estão sem Kyrie Irving, Anthony Davis, Dereck Lively II, Dante Exum e Daniel Gafford. Sim, você leu certo: dois jogadores que não jogam nem no mesmo time. O nome de Davis aparece aqui por engano de reportagem? Talvez. Mas o fato é que Dallas está em crise. Já os Rockets, mesmo sem Dorian Finney-Smith e Fred VanVleet, têm uma média de pontos por jogo superior e um centro em Jalen Green que está em ascensão. As odds do mercado dão os Rockets como favoritos a 1,48 — um valor baixo, mas justificado. O analista do Hispanos NBA afirma: “Neste 03 de novembro, os Rockets estarão recebendo os Mavericks no Toyota Center de Houston no duelo texano. Nosso melhor palpite favorece a vitória dos Rockets.”

Brooklyn: o time que ninguém quer vencer

O Brooklyn Nets não é apenas ruim. É histórico na sua incapacidade de vencer. Em 69 confrontos contra os Timberwolves, venceram apenas 28. No Barclays Center, em 35 jogos, perderam 20. Mas isso é o passado. O presente é pior: zero vitórias em sete jogos, o pior recorde da liga. A torcida está silenciosa. Os jogadores, desmotivados. E o técnico Jordi Fernandez, ex-assistente de Erik Spoelstra, parece estar perdido. A pergunta que ninguém faz em voz alta: será que a franquia vai trocar tudo antes do trade deadline?

Outros jogos e o basquete fora da NBA

Enquanto a NBA ilumina os Estados Unidos, no Brasil o NBB também entra em ação. Às 19h30, Caxias enfrenta Rio Claro no YouTube. Às 20h, Mogi e Flamengo se enfrentam — e o jogo do Flamengo é transmitido também pela Flamengo TV. Corinthians x Botafogo e Cruzeiro x Bauru completam a agenda nacional. Já na América do Sul, a Liga Uruguaia e a Liga Argentina também têm jogos ao vivo, mostrando que o basquete não é só um esporte americano — é uma paixão continental.

O que vem a seguir?

A NBA já anunciou que a partir de 28 de novembro, a Prime Video terá sua primeira Black Friday com dois jogos em um único dia — incluindo Milwaukee Bucks x New York Knicks. Isso sinaliza uma mudança de paradigma: streaming, não TV aberta, será o futuro do basquete no Brasil. E com isso, o acesso à NBA deixa de ser um privilégio de assinantes de TV por assinatura e se torna algo mais democrático — mas também mais fragmentado.

Enquanto isso, o Brooklyn Nets continua a afundar. E os Timberwolves? Eles não são campeões, mas estão vivos. E isso, neste momento, já é uma vitória.