Israel alerta que Irã pode já ter material para nove bombas nucleares
Israel mira instalações nucleares iranianas e alerta para ameaça nuclear
O noticiário internacional ficou agitado após Israel realizar ataques cirúrgicos contra instalações nucleares do Irã em junho de 2025. As ações se concentraram principalmente nos complexos de Natanz, Fordow e Isfahan, considerados fundamentais para o programa nuclear iraniano. Imagens de satélite confirmaram a destruição do edifício acima do solo na Planta Piloto de Enriquecimento de Combustível em Natanz, onde funcionavam centrífugas modernas capazes de enriquecer urânio a níveis altíssimos, de até 60%. Já as estruturas subterrâneas saíram ilesas, evidenciando o poderio e a resiliência do programa nuclear iraniano.
A resposta veio logo. Líderes das Forças Revolucionárias do Irã, incluindo o comandante Hossein Salami, morreram no ataque. O Irã não hesitou e contra-atacou, lançando mísseis em uma retaliação batizada de Operação Promessa Verdadeira III. O jogo de xadrez geopolítico ganhou uma peça nova quando Israel anunciou ao mundo que, segundo suas estimativas, o Irã teria estoque de material enriquecido suficiente para produzir até nove bombas nucleares, caso avançasse no processo de montagem do arsenal.

Tensão regional, alerta da ONU e corrida por respostas
Enquanto o ambiente esquentava entre Teerã e Tel Aviv, o alerta de Israel rapidamente caiu no radar da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O diretor-geral Rafael Grossi confirmou que houve impactos graves nas operações iranianas, mas não se detectou vazamento radioativo após os ataques. O posicionamento da AIEA lembrou que o Irã tem sido alvo de censuras por descumprir salvaguardas nucleares, mas mesmo sob pressão internacional, continua expandindo suas capacidades de enriquecimento.
Além do jogo militar, essa movimentação aumenta a pressão diplomática sobre outros países da região e eleva o risco de escalada para além do Oriente Médio. Por trás dos comunicados oficiais, cresce a preocupação de que novos ataques possam atingir infraestruturas subterrâneas, mais protegidas e de maior capacidade. Vale lembrar que, segundo especialistas do setor nuclear entrevistados por jornais europeus, a quantidade de urânio altamente enriquecido existente no Irã já é suficiente para abrir caminho à construção de armas nucleares em curto prazo, caso o regime decida seguir por esse caminho.
- Natanz é o centro mais conhecido de enriquecimento do Irã e já foi alvo de ataques cibernéticos antes.
- O Irã mantém programas subterrâneos justamente para escapar de bombardeios diretos e dificultar inspeções internacionais.
- O anúncio de Israel sobre as possíveis nove bombas nucleares serve tanto como alerta estratégico quanto sinal claro de que a corrida armamentista segue acelerada na região.
Com tantas peças no tabuleiro, líderes locais e mundiais agora se dividem entre tentar barrar avanços nucleares iranianos e evitar uma guerra aberta, enquanto o Oriente Médio permanece sob tensão.