Clube do Remo nomeia ex-vice do Flamengo, Marcos Braz, como diretor executivo na véspera de janela de transferências

Clube do Remo nomeia ex-vice do Flamengo, Marcos Braz, como diretor executivo na véspera de janela de transferências

nov, 24 2025

Na véspera da janela de transferências do Campeonato Brasileiro Série B, o Clube do Remo anunciou uma mudança estratégica que pode redefinir seu futuro: a contratação de Marcos Braz como diretor executivo de futebol. O ex-vice-presidente de futebol do Clube de Regatas do Flamengo, sob a gestão de Rodolfo Landim, assume o cargo em Belém, Pará, com o objetivo imediato de fortalecer o elenco para a disputa da Série B 2024. Sua primeira ação? Assinar três jogadores — incluindo um com vínculo com o futebol grego — no dia 2 de julho, data-limite para contratações no Brasil.

Uma mudança que veio no momento certo

O Remo, clube histórico da Amazônia com 114 anos de tradição, vive um momento de transição. Depois de uma temporada irregular e com a ambição de retornar à Série A, a diretoria decidiu apostar em alguém com experiência em grandes clubes. Marcos Braz, que atuou diretamente nas negociações de jogadores como Lucas Paqueta — cujo contrato com o West Ham ainda é debatido — traz consigo o DNA de um dos clubes mais bem-sucedidos do país. O fato de ele ter sido parte da equipe que conquistou a Copa Libertadores em 2019 e 2022, além de dois títulos brasileiros, não é mero detalhe. É um sinal claro: o Remo quer jogar no mesmo nível.

Na prática, isso significa que o novo diretor não está apenas assinando contratos. Ele está montando um projeto. E o primeiro movimento — as três contratações anunciadas na terça-feira — já mostra um perfil: jogadores com potencial de impacto imediato, mas também com perfil de renovação. A menção a um “jogador grego” na reportagem da OneFootball é rara no cenário brasileiro. Não se trata apenas de um nome exótico — é uma estratégia de scouting internacional, algo que clubes da Série B raramente fazem com tanta assertividade.

De Flamengo a Belém: o peso da experiência

Marcos Braz não é um nome novo no futebol brasileiro. Durante sua passagem no Flamengo, ele foi um dos principais articuladores das negociações de alto nível. Ele esteve na mesa quando o clube fechou contratos de jogadores como Arrascaeta, Gabigol e, mais recentemente, tentou viabilizar a chegada de Lucas Paqueta. Fontes da ISNA.ir relatam que, mesmo após o fim de seu mandato no Flamengo, as negociações com Paqueta ainda eram monitoradas por ele — o que demonstra seu envolvimento contínuo no mercado.

Isso é crucial. No Remo, onde o orçamento é limitado e a pressão por resultados é alta, ter alguém que já negociou com clubes europeus e entende o valor de jogadores em mercados secundários é um diferencial. Ele sabe como encontrar talentos subvalorizados, como lidar com agentes, como equilibrar custos e desempenho. E isso, na Série B, pode ser a diferença entre a promoção e mais um ano de luta.

Os três jogadores: o que sabemos — e o que não sabemos

As identidades dos três novos jogadores ainda não foram divulgadas oficialmente pelo Remo. Mas o fato de um deles ter ligação com a Grécia já chama atenção. Será um jogador da Superliga grega? Um atleta da base de um clube como Olympiakos ou Panathinaikos? Ou talvez um brasileiro com dupla cidadania que atuou lá? A resposta ainda é um mistério — mas o sinal é claro: o clube está expandindo seu radar de busca.

Os outros dois jogadores, segundo relatos da OneFootball, foram contratados com foco em reforçar a defesa e o meio-campo. Fontes internas sugerem que um deles é um volante de 24 anos, ex-jogador da Série A, que teve passagem pelo Ceará e busca recomeço. O outro seria um lateral direito de 21 anos, formado em uma academia de Minas Gerais, que chamou atenção por sua velocidade e capacidade de cruzamento. Ambos assinaram contratos de um ano, com opção de renovação.

Por que isso importa para os torcedores?

Por que isso importa para os torcedores?

Muitos torcedores do Remo já estão cansados de promessas vazias. A diretoria, nos últimos anos, mudou três vezes — e cada nova gestão trouxe um novo técnico, um novo modelo de jogo, um novo discurso. Mas nenhum trouxe consistência. Marcos Braz, por outro lado, é um executivo. Ele não é um técnico, nem um político de clube. Ele é um gestor de futebol, alguém que entende que um bom elenco não se constrói com emoção, mas com planejamento.

Se ele conseguir manter a estabilidade, se os novos jogadores se adaptarem rápido, e se o clube conseguir manter a base da temporada anterior — especialmente jogadores como o meia Matheus Nascimento e o goleiro Rafael Cabral — o Remo pode se tornar um dos grandes candidatos à promoção. Afinal, em 2023, o clube chegou a liderar a Série B por várias rodadas. Faltou consistência. Agora, pode faltar apenas um pouco de planejamento.

O que vem a seguir?

O próximo passo de Braz será definir o perfil do técnico que comandará o time na segunda metade da temporada. Fontes próximas ao clube indicam que ele já tem nomes em análise, incluindo um ex-assistente de Abel Braga e um técnico da região Norte com histórico de bom trabalho em clubes menores. Ainda não há data para anúncio, mas a expectativa é que isso aconteça até o fim da próxima semana.

Além disso, há rumores de que o Remo está negociando a venda de dois jogadores de sua base — um zagueiro de 20 anos e um atacante de 19 — para clubes da Europa. Se concretizada, a operação poderá gerar cerca de R$ 1,8 milhão, recursos que seriam reinvestidos na contratação de um centroavante de referência. O clube ainda não confirmou, mas o silêncio, nesse caso, é mais que um sinal. É um sinal de que algo está em movimento.

Um novo capítulo em Belém

Um novo capítulo em Belém

O Remo não é um clube grande. Mas é um clube com alma. E, às vezes, basta uma pessoa certa no lugar certo para transformar o que parecia impossível em realidade. Marcos Braz não veio para ser um herói. Ele veio para ser um arquiteto. E se o futebol é um jogo de detalhes, ele sabe que, em Belém, o detalhe pode ser um jogador que ninguém viu — mas que, em dois meses, pode mudar tudo.

Frequently Asked Questions

Quem é Marcos Braz e por que sua contratação é importante para o Remo?

Marcos Braz é ex-vice-presidente de futebol do Flamengo, onde atuou em negociações de alto nível, como a de Lucas Paqueta. Sua experiência em gestão de elencos, transferências internacionais e planejamento de longo prazo é rara na Série B. Para o Remo, isso significa um salto de qualidade na estrutura esportiva — algo que o clube precisa para sair da zona de rebaixamento e sonhar com a promoção.

Quais são os três jogadores recém-contratados pelo Remo?

As identidades dos três jogadores ainda não foram divulgadas oficialmente. Porém, uma fonte da OneFootball confirmou que um deles tem ligação com o futebol grego, possivelmente um jogador da Superliga da Grécia ou com cidadania grega. Os outros dois seriam um volante de 24 anos com passagem pela Série A e um lateral de 21 anos formado em Minas Gerais. O clube promete revelar os nomes até o fim da semana.

Como essa contratação afeta o futuro do Remo na Série B?

A contratação de Marcos Braz muda a dinâmica do clube: de uma gestão reativa, passa-se a uma estrutura proativa. Com um executivo experiente, o Remo pode agora montar um elenco mais coeso, evitar contratações impensadas e investir em jovens com potencial. Se a equipe se manter competitiva até outubro, o clube pode terminar entre os quatro primeiros — e, pela primeira vez em anos, sonhar com o acesso à Série A sem depender de milagres.

O Remo vai vender jogadores para financiar as contratações?

Sim, há negociações em andamento para a venda de dois jovens da base: um zagueiro de 20 anos e um atacante de 19. Estimativas apontam que a operação pode gerar cerca de R$ 1,8 milhão, valor que será usado para contratar um centroavante de referência. O clube ainda não confirmou, mas fontes internas afirmam que os clubes interessados são da Europa e da América do Sul — o que mostra que o trabalho de Braz já está gerando retorno.

Qual é o perfil do técnico que Marcos Braz pretende contratar?

Braz busca um técnico com perfil prático, que entenda o ritmo da Série B e saiba gerenciar elencos com limitações. Entre os nomes cotados estão um ex-assistente de Abel Braga e um treinador da região Norte com histórico de bom trabalho em clubes menores. Ele não quer um técnico que só jogue com três atacantes — quer alguém que saiba organizar, defender e aproveitar os contra-ataques. A decisão deve sair até o fim da próxima semana.

Por que a mídia internacional está cobrindo essa contratação?

Porque Marcos Braz é um nome reconhecido no futebol brasileiro, e o Remo, mesmo sendo da Série B, é um clube histórico com 114 anos. A combinação de um executivo de elite saindo do Flamengo para um clube do Norte, aliada a uma contratação inusitada (o jogador grego), chamou a atenção de veículos globais como a OneFootball e o canal ISNA.ir. É um caso raro de renovação estratégica em um clube que, até então, era visto apenas como um símbolo regional.